Estava
no meu canto, no tengo sueños[1],
pensando em alguns que não gostam de mim. Porque me tratam assim? Que pena! Há algumas
pessoas, que amas, respeitas, valoras e intentas estar com elas -apesar dos
seus defeitos, mas vêm situações onde te dás conta que nem merece a pena conhecê-las.
Uma vez,
escrevi uma pergunta no Facebook: porque escreves sempre no Facebook sem que ninguém
dos teus “amigos” comente? A minha resposta foi assim: Vale; já não me importa
nem o que dizem nem o que fazem os outros, o que mais importa, para mim, é o
sabor da escrita…nada mais!
É verdade que o Facebook nos ajuda muito a
encontrarmo-nos com amigos ou com familiares, que o destino separou. Mas agora,
é uma forma de conseguir novos amigos, apesar de serem amigos virtuais. Falas,
conversas e partilhas os teus sentimentos, ideias e também fotos e vídeos. E no
fim ninguém faz caso dos teus sofrimentos, só teclam sobre “Gosto”. Já tenho
quase cem amigos, mas só falo com quatro ou cinco deles.
A
amizade, no seu sentido puro, já se perdeu. O amigo, para mim, é essa pessoa
que está sempre comigo quando me sinto triste ou feliz; o verdadeiro amigo é
aquela pessoa que te ama mais que a si mesmo e também é aquele que deixa um
enorme saudade no teu coração. Nesse sentido, recordei-me dum poema intitulado
“canta, amigo, canta” que estudámos no primeiro ano de Estudos Portugueses, com
o meu professor de português Pr. J.N. da COSTA. Foi (o poema) um bom exemplo da
amizade fora do que é virtual. Mas nesta época, amigo é só o que tem muito
dinheiro e não sei que mais…
Hoje, coloquei esta
pergunta no meu mural de Facebook: “É verdade que um irmão pode não ser um
amigo, mas um amigo será sempre um irmão?” e ainda não, não há resposta!!! A
esperar estou eu…
Um
marroquino nas aulas lusas
Rabat 08/12/11
Rabat 08/12/11