domingo, 26 de fevereiro de 2012

A Mistura da mente…



Estava sentado no seu escritório, quando começou a escrever estas linhas:
Em frente de mim, o computador.
Detrás de mim, a parede.
À esquerda de mim, a foto da minha namorada.
À direita de mim, a porta da habitação.
Ouvindo música árabe e amazigh, estou.
Ninguém quer ser louco; claro que não!!
Perdi o sentido de sentir…
Às vezes choro sem querer, mas quando quero chorar não há gotas!
O que não sabe o que tinha sido, não sabe o que é!
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem  não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente…
Passaram dias, semanas e nada aconteceu. Estava em Rabat, já há 6 anos, sem companheira, sem amor. Sozinho em casa, sem amigo nem amiga!! Não suporta mais. Precisa de falar com alguém, seja homem ou animal ou…
Algo mais, não consegue saber porque todas as meninas fogem dele, quando fala do amor e/ou do sexo, e tem um sentimento negativo sobre si mesmo…
Num momento, lembrou-se de escrever um poema à sua amiga, que ainda não existe, para dar-lhe uns conselhos de amor:
Quero dizer-te muitas coisas
A tua amizade vale muito,
Quero dizer que se amanhã deixasses de existir,
Observar-te-ia  no céu e cuidar-te-ia…
Quero que saibas que te adoro muito e isso
 é muito importante para mim.
Lembra-te que nunca sabemos quando deixamos de existir
Por isso quero dizer-te o último verso do poema:
“Te  adoro…te amo…te adoro”
Foi assim que o nosso amigo invisível, como ele pensava, terminou o seu poema, e também terminou de escrever esse texto…e foi dormir porque, agora, são 01h41min da madrugada. Ele quer sonhar e abraçar a sua namorada.
Rabat 08/12/11

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